um blog, aqui.
uma peça, atualmente em cartaz.
um filme, em algum lugar do futuro.
músicas e sentimentos, em toda parte.
quinta-feira, 10 de março de 2011
aquecendo para o Festival de Curitiba
o blog do jornalista e homem de teatro Valmir Santos no indica como uma das apostas para a mostra paralela Fringe, do Festival de Teatro de Curitiba, onde estaremos em 02 e 03/04.
Meu nome é Marcelo. Eu assisti a peça de vocês hoje no sesi de Franca. Gostei muito da peça. Me identifiquei bastante com a história e com os sentimentos que foram passados. Infelizmente eu não entendi todas as referências que o roteiro tinha por falta de conhecimento das obras de músicos e escritores. Parabéns pelo belo (e apaixonado) trabalho sobre as sensações humanas, sobre o amor e sobre a grande confusão de sentimentos quando se ama e se apaixona. Me emocionei muito e espero que vocês continuem apresentando por muito mais tempo essa peça. Com sinceridade,
Sinopse Em dez cenas curtas, as histórias amorosas de três jovens se desenrolam com a intensidade (e ao som) das músicas para cortar os pulsos. Isabela sofre porque foi abandonada, Felipe quer se apaixonar e Ricardo, seu amigo, está apaixonado por ele.
texto e direção:
Rafael Gomes ass. de direção e preparação de atores:
Thiago Ledier
elenco(s):
Kauê Telloli_Felipe
Fábio Lucindo _ Felipe
Mayara Constanino _ Isabela
Marisol Ribeiro_Isabela Victor Mendes _ Ricardo
Guilherme Gorski_Ricardo
cenografia:
André Cortez
iluminação:
Marisa Bentivegna
figurino:
Anne Cerutti
operador de luz:
Jean Marcel
Renato Franco
produção:
Euforia Produções
Substância Filmes e Outras Misturas
coordenação de produção:
Isabel Sachs
ass de produção:
Maíra Cessa
Julia Ribeiro
Cássia Sandoval
produção executiva:
Maíra Cessa
Diego Bechir
Maria Letícia Masiero
Paula Raia
design gráfico original:
Camila Sato
adaptações:
Leandro Machado
assessoria de imprensa:
Ofício das Letras
um espetáculo:
Empório de Teatro Sortido
texto de apresentação
Tudo começou no cinema. Porque “Música Para Cortar Os Pulsos” era um mote para um roteiro cinematográfico que não tinha forma e nem tinha exatamente substância, mas tinha um sentimento. Esse que é de se sentir sem muito pudor, que é de se expressar, que tende a ser hiperbólico mas que assim precisa ser para que exista e sobreviva. Esse que encontramos nas milhares, milhões de músicas que ouvimos ao longo da vida e que nos ensinam a ser, nos traduzem, nos embalam, nos fazem chorar, nos convulsionam, que são princípio e fim das nossas emoções. Trilha sonora para cenas que ainda não existem, aquela sensação tão viva de saber a canção precisa que deveria simplesmente irromper em nosso cotidiano, nos momentos certos.
Mas então tudo começou na música e em seus abstratos poderes mágicos. E das músicas surgiu um texto sem muito planejamento, texto tão escandalosamente confessional, sincero e derramado como só as canções – e o amor – sabem ser. E que agora ganha a cena.
Este espetáculo existe porque Thiago Ledier me desafiou a concebê-lo (e depois me ajudou a efetivamente criá-lo). Porque Vinicius Calderoni insistiu que deveria ser (e de tão presente, funda comigo a Companhia que essa peça inaugura). Porque Mayara Constantino esteve ao meu lado fazendo com que eu deixasse de ter medo (e deu a mim a condução dessa sua ‘estréia’ teatral). Porque Kauê Telloli e Victor Mendes são corações e almas tão pulsantes e inspiradoras (e juntos já jogamos num mesmo time, vencedor). Porque Isabel Sachs só faz as coisas com essa euforia apaixonada. E porque um dia eu senti um amor de cortar os pulsos. Mais de um. Todos nós.
E já que era para saltar nesse abismo de fazer teatro, achei que era prudente contar logo com os melhores pára quedas: André Cortez, Marisa Bentivegna e Anne Cerutti, que toparam a empreitada de peito aberto e acreditaram em aumentar as pequenas porém concretas pontes que já possuíamos entre nós.
Agora, se é pra saber onde tudo começou de verdade, então permita-me conduzi-los de volta a 1996 e a Maria Alice Vergueiro protagonizando “No Alvo”. Ali eu entendi que existia no teatro uma felicidade única. E que ela era contagiosa. A Maria eu dedico esse espetáculo.
E onde tudo termina? Não termina. Mas aqui, em vossas presenças, “Música Para Cortar Os Pulsos” consolida-se como um movimento. Que transborda para as esferas virtuais da comunicação, que é permanentemente sentimento e que num futuro breve culminará, enfim, em um filme.
Olá, tudo bem?
ResponderExcluirMeu nome é Marcelo. Eu assisti a peça de vocês hoje no sesi de Franca.
Gostei muito da peça. Me identifiquei bastante com a história e com os sentimentos que foram passados.
Infelizmente eu não entendi todas as referências que o roteiro tinha por falta de conhecimento das obras de músicos e escritores.
Parabéns pelo belo (e apaixonado) trabalho sobre as sensações humanas, sobre o amor e sobre a grande confusão de sentimentos quando se ama e se apaixona.
Me emocionei muito e espero que vocês continuem apresentando por muito mais tempo essa peça.
Com sinceridade,
Marcelo Y.